quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Campanha Presidencial (pobre, muito pobre) acabou. E agora?

Recentemente tivemos uma campanha presidencial. Foi a mais banal que já vi na minha reles vidinha. Os debates fictícios sobre aborto e privatizações foram o maior exemplo de falsidade política de ambos os lados.
 
Com o final do processo eleitoral os verdadeiros problemas de interesse (dos políticos) vieram à pauta: nova CPMF, aumento de salário generalizado para políticos em Brasília e um novo marco regulatório para a comunicação. NADA, repito, NADA disso foi discutido claramente na campanha presidencial. Prá mim isso foi estelionato eleitoral.

 Da atual situação tenho sérias restrições, pois o tempo vai passando e o PT vai, devagarinho, retomando sua inspiração estalinista.  Em sua origem, o PT foi criado por sindicalistas, castristas e religiosos da teologia da libertação (que prega um estado socialista). No momento da abertura democrática o PT viu-se obrigado a "abraçar" os princípios democráticos. Agora, consolidando-se no poder, estão com a faca e o queijo na mão para operar reformas que digam respeito aos seus interesses (estalinistas).

Já o PSDB cristalizou sua divisão interna e sua incompetência política em organizar um partido como se deve fazer. Cometeram tantos erros que poderiam levar o prêmio de "os paspalhos do ano".

 No meio desses dois partidos que foram para o primeiro plano da cena política, e sempre mudando de lado conforme muda o poder, está o PMDB, o dono da máquina burocrática em quase todo o Brasil. PMDB de Requião, Calheiros e Sarney. Habilidosos em agir nas coxias do teatro político e se manter como donos do Status Quo.

 Ouvi um analista, recentemente, dizer: "o  brasileiro tem cultura eleitoral, mas não tem cultura política". Portanto, já passou da hora de nós, pessoas comuns, começarmos a olhar mais seriamente para nossos problemas políticos e atuar mais politicamente. Precisamos inclusive interagir mais com nossos políticos aqui na web, via Facebook, Twitter, Orkut e etc... Podemos aqui criar uma nova opinião pública. O tempo urge.
 E já passou da hora.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Roberto Campos versus Top Top Garcia

Aí vai um pequeno - porém significativo - confronto entre um verdadeiro liberal brasileiro (ave rara) e um ícone acadêmico das "esquerdas", hoje um dos mais influentes dentro do Governo. Bela a resposta de Mr. Fields quando questionado sobre as privatizações, explicando que o dinheiro BNDS, é oriundo de fato dos pagadores de impostos.

O melhor do vídeo é a resposta que Campos dá à jornalista Eleonora de Lucena, desmascarando a tese de que os esquerdistas em 1964 queriam uma democracia social.

Segundo Campos, era um pessoal autoritário, disposto a levar pessoas ao paredón, como Che Guevara, que assassinou mais de 600 pessoas.