sábado, 1 de outubro de 2011

Blues, o pai do pop!

Não haveria pop music sem o blues. Não haveria Beatles, nem Led Zeppelin, nem Stones, nem Neil Young, nem Madonna, nem Lady Gaga... sem esses artistas pobres e maltrapilhos que trouxeram dos campos de algodão e das ruas sujas de Chicago para as ondas do rádio essa arte maravilhosa chamada Blues, que influenciou e incendiou mundo da música "all over the world". Vale a pena ver o desempenho firme de Sonny Boy Williamson.





quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"Liberal é quem defende todas as liberdades"

Ipsis Litteris, copio post do sempre rápido no gatilho Prof. Orlando Tambosi, da UFSC


 Na tradição autoritária ibero-americana, liberalismo sempre foi um anátema. Apesar de nunca ter marcado presença nesses países, o liberalismo (agora atacado sob o jargão "neoliberalismo", criado pelos náufragos do socialismo) é acusado de todos os males. Liberalismo é a face do demônio na terra.

Mas o que é ser liberal? Ora, liberal é aquele que defende as liberdades, tanto a política quanto econômica - aliás, inseperáveis. É liberal pela metade aquele que privilegia a liberdade econômica em detrimento das liberdades civis, considerando que a economia é o lugar onde se resolvem todos os problemas. Nisto, está mais próximo dos marxistas.

Ser liberal é bater-se por todas as liberdades: além da liberdade econômica, as liberdades de ir e vir, de expressão, de crença, de imprensa etc.

Nesse sentido, o liberalismo não é uma ideologia, mas uma filosofia do cidadão em guarda contra a excessiva intervenção do Estado e dos poderes públicos. Liberdade é um bem que se conquista, não um favor do Estado ou do governante. 

Como disse Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura 2010 e um dos raros intelectuais latino-americanos a defender as ideias liberais:

"Diferentemente do marxismo ou dos fascismos, o liberalismo não constitui, na verdade, um corpo dogmático, uma ideologia fechada e autossuficiente com respostas pré-fabricas para todos os problemas sociais, mas sim uma doutrina que, a partir de um conjunto relativamente pequeno e claro de princípios básicos estruturados em torno da defesa da liberdade política e da liberdade econômica - ou seja, da democracia e do livre mercado -, admite em seu interior uma grande variedade de tendências e nuanças."

Liberal, em suma, é quem defende, contra a cultura autoritária, a cultura da liberdade.

P.S.: nunca é demais lembrar que as ideologias mais sangrentas do século XX foram, todas elas, antiliberais: nazismo, fascismo e comunismo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Somos todos afrodescendentes (via blog Baixo Clero, de Fábio Silveira)



Por Marcos Cesar Gouvea

O povo brasileiro é afrodescendente, “eurodescendente” e “nativo-descendente”. É por isso que as cotas raciais em algumas universidades brasileiras têm suas bases assentadas numa mentira. Desde o governo Fernando Henrique Cardoso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) tem manipulado números dos censos para fazer crer que os chamados “negros” constituem metade da população, incluindo nesse campo os auto-declarados “pardos”. FHC pediu para o IBGE dar a canetada. Lula obrigou o IBGE a fazê-lo e o instituto passou a ser um órgão aparelhado e militante da “causa negra”, trabalhando para criar, no Brasil, o mito de “uma raça negra” de um lado e uma “raça branca” de outro.
Ao colocar os “pardos” no campo “afrodescendente” o IBGE, de uma canetada só, por exemplo, extinguiu os “nativo – descendentes”. Como se os índios não tivessem deixado descendentes. A verdade é que não há etnia pura no Brasil. A população brasileira é afrodescendente, “euro-descendente” e “nativo-descendente”, miscigenada como nenhuma outra nação do planeta.
O absurdo das cotas raciais é imaginar que uma jovem, um jovem brasileiro, se tiver a cor da pele negra ou parda, automaticamente está em desvantagem na sociedade e não tem competitividade escolar. A História não mostra isso. Nas universidades, e outras instituições, as pessoas negras sempre estiveram presentes na proporção exata de sua representatividade na população, assim como os pardos e brancos. Tanto no estudo como no trabalho. O aumento artificial da “população negra” cria a ilusão de sub-representatividade e distorce as políticas públicas.
No último censo, o próprio povo brasileiro corrigiu IBGE, governo federal e outras instâncias públicas que disseminam a mentira da separação racial brasileira. Os números do último censo mostram a realidade, com a maioria dos “pardos” se autodeclarando “morenos escuros” ou “morenos claros”, miscigenados, descendentes de negros, índios e brancos. Assim como aqueles que se declaram brancos e mesmo os que se declaram negros. Nem IBGE, nem a mídia quiseram divulgar e analisar esses números.
As cotas raciais estão na contramão da realidade e servem de bandeira a militantes oportunistas que se arvoram de justiceiros da história. Como se crimes contra a humanidade, como a escravidão, pudessem ser minimizados. Qualquer discriminação pela cor da pele, como dizia Paulo Freire, é imoral. Jovens colocados diante de “tribunais raciais” para decidir se são afrodescendentes são constrangidos e submetidos a situação degradante. Cena que lembra os tribunais da Gestapo que “analisava” se as pessoas eram ou não judias.
A discriminação que sempre existiu no Brasil foi a econômica. Os pobres, de todas as cores, sempre foram os discriminados. Mesmo assim, cotas econômicas para escolas públicas também podem ser uma deformação, pois nem todos os pais que colocam os filhos em escolas particulares são ricos e nem todos que colocam os filhos em escolas públicas são pobres. E paliativos como esses escondem o verdadeiro problema que é o sucateamento do ensino fundamental, sem solução à vista, jogado “ao acaso dos prefeitos”.
Na Universidade Estadual de Londrina, antes de incluir alunos de forma artificial, as cotas excluem alunos aptos a ingressar na universidade. A UEL, em sete anos de cotas não produziu sequer um estudo comparativo entre os “incluídos e excluídos”. A UEL, em sete anos, produziu poucos estudos sobre as cotas. A composição artificial de 40% do alunado é mais um fator a ameaçar o nível acadêmico da instituição, que não deve continuar se pautando pelo populismo e pela demagogia de todas as cores. E é preciso retomar a lição: a cor da pele é irrelevante.

*Marcos Cesar Gouvea é jornalista em Londrina

sábado, 13 de agosto de 2011

Meio século de vergonha

O muro de Berlim completa 50 anos de sua construção. Segundo a Enciclopédia Britânica, de 1949 a 1961, mais de 2,5 milhões de alemães do leste migraram para o Berlim ocidental, provocando na então Alemanha Oriental o receio de que a economia daquela região se inviabilizasse, uma vez que os migrantes eram jovens e adultos qualificados profissionalmente, professores e até intelectuais. Tiveram então a coerente (com sua doutrina de sociedade fechada) ideia de construir um muro para impedir o êxodo de alemães-orientais para o lado ocidental. Hoje, 50 anos após essa vergonhosa construção ter sido erigida, o mundo comenta e discute o que esse nefasto Muro significou para a humanidade.
No sítio da Deutsche-Welle, a principal rede de tv alemã, pesquei o seguinte:

"Ninguém tem a intenção de erguer um muro!". A frase foi dita na República Democrática Alemã (RDA – ou DDR na sigla em alemão), de regime comunista, pelo líder do SED, partido único, Walter Ulbricht, no dia 15 de julho de 1961, diante da imprensa internacional. Dois meses depois, o mesmo Ulbricht daria a ordem para dividir Berlim.

Quase 30 anos depois do início de sua construção, em 1961, o Muro de Berlim transformou-se no maior símbolo da Guerra Fria, que chegou ao Brasil e à América Latina de outras forma. Aqui, o receio de que guerrilhas revolucionárias motivadas pelo sucesso de Fidel Castro e Che Guevara em Cuba chegassem até aqui motivou o fechamento de governos democráticos em ditaduras militares. Essa reação totalitária de direita motivou a esquerda a bradar até hoje como se fossem verdadeiros defensores da liberdade e da democracia.
Ocorre que a "democracia" que eles querem é a do partido único, assim como havia na Alemanha Oriental. Lá o chamado SED vigiava fortemente os cidadãos e controlava a mídia. Curiosamente, a esquerda brasileira hoje quer fazer o mesmo. Proclamam ardentemente a necessidade de se ter uma "Ley de Medios" (eles utilizam o termo em espanhol para aludir ao que os Kirchner fizeram na Argentina) para reformar a mídia brasileira, que eles chamam de golpista. Assim como a Alemanha Oriental tinha na mídia ocidental um dos seus maiores inimigos, aqui nossos esquerdistas "democráticos" querem fazer o mesmo.

Também do site da DW:

"Os jornalistas ocidentais recebiam informações e material sobre temas delicados de informantes como o jornalista e cinegrafista Siegbert Schefke e o fotógrafo Aram Radomski. Ambos tinham quase 30 anos e ainda "tinham uma conta a acertar" com o regime quando começaram a fornecer informações a jornalistas ocidentais e a filmar o que não deveriam.

Como, por exemplo, em 9 de outubro de 1989 em Leipzig, quando os dois se deitaram sobre sujeira dos pombos dentro da torre de uma igreja e filmaram, secretamente, a manifestação de 70 mil cidadãos da Alemanha Oriental contra o regime do SED.

As filmagens foram entregues ao correspondente da Spiegel, Ulrich Schwarz, que as levou para o Ocidente. No dia seguinte, os alemães orientais puderam ver no Tagesschau [noticiário televisivo ocidental] que não foram 500 bêbados que provocaram arruaças no centro Leipzig, como fora anunciado pela mídia da RDA."


O tempo passa e as marcas da história vão se cristalizando, fornecendo documentos e relatos fartos sobre como as sociedades democráticas estão repletas de pseudo-amigos românticos - talvez até cheios de boa vontade - mas prontos a nos levar ao mais terrível dos sistemas. Temos o dever de tolerá-los, ou perderíamos nossas credenciais de sociedade democrática. Muito ao contrário do que eles mesmo demonstram: a incapacidade de tolerar críticas e contrários.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Jornalismo de declarações

Infelizmente, com a necessidade de dar informações cada vez com mais velocidade, jornalistas ou radialistas acabam por atropelar o princípio fundamental da profissão: a reportagem. E a reportagem é fruto de trabalho e esforço. Não tem outro jeito. E aí começa o problema. Há jornalistas que esquecem-se disso e há aqueles que - ou não sabem fazê-lo corretamente - ou querem mesmo ser reconhecidos apenas como "comentaristas", "analistas", e etc...

O resultado é que matérias e comentários de opinião acabam misturando informações com declarações de uma parte ou outra como se fossem verdades já assumidas. Para não ter que "perder tempo" indo ao local do fato, ou procurar fontes realmente envolvidas com o fato, acabam publicando ou assumindo acriticamente declarações de uma parte ou outra, sem o zelo de checagem de informações, enriquecimento de detalhes e contextualização do assunto que uma matéria jornalística requer.

Jornalismo sem reportagem é blá blá blá!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O tiro de misericórdia

Com a retórica de "lutar contra a ditadura" a esquerda revolucionária brasileira tem conseguido esconder sua face negra: a de que tinha no seu ventre a semente da sociedade fechada, do totalitarismo. Ou então, que outra explicação poderia se dar para a existência de um "tribunal de exceção"?
O senhor que fala no vídeo é ex-guerrilheiro e engrossa a fileira dos que querem "prestar contas com a história". Eu acho que devemos sim prestar contas com a história, até para que pseudo-heróis também paguem pelos assassinatos cometidos (como ele mesmo confessa nesse depoimento).

terça-feira, 19 de abril de 2011

Memórias da Ditadura: Filme sem mocinho!

Com o passar do último dia 31 de março o assunto rondou a mídia e repercutiu nas redes sociais (tá na hora de alguém inventar um apelido pra isso, que "redes sociais" é um termo meio chato). Pois bem, recentemente ouvi o professor Marco Antonio Rossi falando no rádio que devemos lembrar nosso passado, devemos respeitar e cultivar as memórias de nossa ditadura, até para que os jovens saibam o que aconteceu e que isso não se repita e etc...

Embora o Prof. Rossi tenha dado um tratamento cuidadoso, próprio de um acadêmico, não é bem assim que o jornalismo brasileiro, via de regra, tem tratado do assunto.
O viés dominante nessa cobertura é o que se cristaliza ano após ano, de demonizar os militares e beatificar os presos políticos, torturados e guerrilheiros.

Ninguém com verdadeira consciência democrática defenderia qualquer regime de exceção. Ocorre que, no pacote que se apresenta, vem junto a ideia de que os "revolucionários" eram jovens cheios de ideais dignos, que lutavam por um "mundo mais justo", lutavam "pela democracia". Se fizermos um exame mais apurado das entidades guerrilheiras, veremos que o ideal que os levava a pegar em armas era a utopia de um "outro mundo possível". Basicamente eles tinham 3 referências desse "outro mundo": Cuba, União Soviética e China. Os líderes? Seus líderes eram; Trotsky, Mao, Lênin como intelectuais, e como inspiração heróica Che.

Ou seja, se tínhamos uma direita retrógrada e golpista, tínhamos uma esquerda que nem falava em social-democracia: queriam era o socialismo utópico, o mesmo que, ou desmoronou em 1989, ou nunca chegou a ser implementado, exatamente por sua inexequibilidade. Um filme com bandidos, e sem mocinhos!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Tolerância, cada vez mais tolerância.

No mundo cada vez mais envolvido por discussões e correntes políticas, religiosas, e de padrões de moralidade e comportamento, é preciso lembrarmos sempre de nossa pequenez e insignificância. Ninguém fez isso melhor que Voltaire, o pequeno gigante do Iluminismo, em sua obra "Tratado sobre a tolerância". Aqui vai uma prece, excerto desse livro, extraído aqui na própria web, e

que me tocou fundo:

"Não é mais aos homens, portanto, que me dirijo, é a ti, Deus de todos os seres, de todos os mundos e de todos os tempos; se for permitido a frágeis criaturas perdidas na imensidão, e imperceptíveis ao resto do universo, ousar te pedir alguma coisa, a ti que tudo deste, a ti cujos decretos são tão imutáveis como eternos, digna-te olhar com piedade os erros unidos a nossa natureza; que esses erros, de maneira alguma, causem nossas calamidades.

Tu não nos deste, de forma alguma, um coração para nos odiarmos e mãos para nos esganarmos; faz com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e passageira; que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem nossos débeis corpos, entre todas as nossas línguas insuficientes, entre todos os nossos ridículos costumes, entre todas as nossas leis imperfeitas, entre todas as nossas opiniões insensatas, entre todas as nossas condições tão desproporcionadas a nossos olhos, e tão iguais diante de ti; que todas essas pequenas nuances que distinguem os átomos denominados homens não sejam sinais de ódio e perseguição; que os que acendem velas em pleno meio-dia para te celebrar suportem aqueles que se contentam com a luz de teu sol; que os que cobrem seu hábito com um manto branco para dizer que é necessário te amar não detestem aqueles que dizem a mesma coisa sob uma capa de lã negra; que seja igual te adorar num jargão formado de uma língua antiga, ou num linguajar mais novo; que aqueles cujo hábito é tingido de vermelho ou de púrpura, que dominam sobre uma mínima parcela de um pequeno amontoado de lama deste mundo, e que possuem alguns fragmentos arredondados de um certo metal, desfrutem sem orgulho daquilo que chamam de grandeza e riqueza, e que os demais os vejam sem inveja; pois tu sabes que nessas vaidades não existe nada para se invejar, e nada de que se orgulhar.

Que todos os homens possam se lembrar de que são irmãos! Que tenham horror da tirania exercida sobre as almas, assim como consideram execrável o banditismo que arrebata pela força o fruto do trabalho e da indústria pacífica! Mesmo que os flagelos da guerra sejam inevitáveis, não nos odiemos uns aos outros no seio da paz, e empreguemos o instante de nossa existência para abençoar, igualmente, em línguas diversas, do Sião à Califórnia, tua bondade que nos deu este instante."


Voltaire é o pseudônimo literário do escritor e filósofo francês François Marie Arouet, nascido 1694 e falecido 1778 - Tornou-se conhecido e admirado em toda Europa como um paladino do Iluminismo, sempre pronto para criticar a tirania, a denunciar a injustiça e a combater o fanatismo religioso e a intolerância. (Via blog Recanto das Letras, por Plínio Sgarbi).

sábado, 29 de janeiro de 2011

Liberdade cubana


Em Cuba, país adorado e cultuado por Lula, Chico Buarque, Tarso Genro e companhia é assim: pensou diferente do que reza a cartilha política do governo virou inimigo do governo e do Estado. Provavelmente você será preso ou terá sérias restrições no direito de ir e vir(que já é normalmente restrito em "democracias" socialistas).

Ontem o jornalista Guillermo Farinas (na foto ao lado da Reuters) viveu mais uma etapa em sua longa jornada de oposição e denúncia das ações autoritárias do governo cubano.

Eles dizem que há uma situação política operativa especial e que não vãos nos deixar fazer nada na rua. Na realidade, têm medo que o povo se lance às ruas", acrescentou.

Na quarta-feira, Fariñas passou seis horas detido em uma delegacia por resistir ao despejo de uma família que ocupava ilegalmente um local abandonado.

Na quinta-feira, foi detido outra vez quando se dirigia com outras 20 pessoas a uma delegacia para perguntar sobre três opositores detidos. Nesta segunda vez, passou a noite atrás das grades. Não foi apresentada nenhuma acusação contra ele.

A notícia é de um portal de notícias suíço, via Reuters.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Lá vai Lula

Lá vai "a encarnação do Povo"...
Lá vai o dono do AeroLula...
Lá vai o homem que nada viu.
Lá vai o homem que "tudo" fez!

Nunca antes nesse país...
Viajou-se como Lula...
Nunca antes nesse país...
A cara-de-pau reinou tanto...
Prá esconder Battisti...
Abraçar Collor e Calheiros...
Falar mal do Fernando Henrique,
E não saber da Erenice...

Lá vai o Lula da barba grande...
Grande grande bem grande
Prá acobertar o mensalão,
Os negócios de Lulinha
E o "tráfego" do Dirceuzão!

Esse é o Lula do povão...
Mestre da política e da armação.
Vai chorando de saudade...
Do palanque e do avião.
Vai com tudo Luis Inácio,
Que saudade vou ter não.